quinta-feira, 21 de julho de 2011

Férias



 Ai que delícia quando o sol sai e as crianças passam o dia na praia fazendo milhões de coisas, inventando brincadeiras e esse pequeno mundo vira um universo.

 Fico imaginando se eles vão se lembrar das comidinhas, do trem de velocípde, dos foguetes de areia que voam no meio do espaço cheio de planetas e estrelas.
 Dos castelos, piscinas e pedras que se tornam muralhas.

 Que coisa boa que é um dia de sol numa praia sem ninguém!
 Toda vez que issso acontece vejo como sou privilegiada. Que maravilha de lugar!
 Acho que não vou precisar escrever muito, só as fotos dão para ver como foi bom.

 Não sei como é hoje em dia, mas no meu tempo tínhamos o mês todo de Julho e mais as férias de verão que eram no mínimo três meses, isso sim que eram férias, dava até saudades do colégio, dos amigos que sempre eram diferentes durante as férias e as aulas. Nas férias tínhamos mais contato com a família, primos, gente que tinha casa nos mesmos lugares que nós e durante as aulas era o pessoal do colégio, os que moravam perto de casa, no bairro e aqueles que encontrávamos na praia.

 Eu morava numa ladeira em Cosme Velho que era cheia de primos, de pessoas do mesmo colégio, enfim, uma rua movimentada de crianças e bem perto dos colégios de meninas e de meninos que na época eram separados.

 Nas férias íamos para Petrópolis, Carangola, Cabo Frio e ficávamos na casa de avós e de tios, verdadeira maravilha.

 Minha mãe e meu pai trabalhavam, não ficavam durante a semana conosco, só fim de semana. Quando éramos pequenos fez muita falta, então fiz questão de passar as férias com meus filhos sempre! Agora quando a Joana não está aqui com o Antônio porque está trabalhando, aí que eu paparico mesmo, acho que sempre ele deve morrer de saudades por mais coisa que agente faça e se divirta sempre é melhor quando ele está com os pais e a irmã.

 Estes dias foi assim, nós, a Jo, a  Dorinha e foi muito gostoso. Elas tiveram que ir embora e já fizemos planos para esses dias para não sentir tanta saudades.


 Futebol de botão, mais pipocas, jantar na Pizzaria, pescar etc...

terça-feira, 19 de julho de 2011

Restos do aniversário : Risoto de codorna



 Adoro quando sobra coisinhas que dão para fazer uma outra comidinha no dia seguinte, especialmente quando você está de férias, na praia e tudo em volta permanece fechado esperando chegar o próximo fim de semana.
 Aqui em Cambury no inverno é assim, só tem gente no fim de semana e as coisas só abrem na noite de sexta. Claro, sem contar com o Fundo de Quintal no Sahy que nos salva ficando aberto todos os dias para almoçarmos um arroz com feijão, salada, peixe frito, lulas fritas e batatas fritas! Depois só muita caminhada ou um digestivo para dar conta da gordurada deliciosa. Para mim é sagrado ir lá pelo menos um dia nas férias, como fazer pipoca e brigadeiro!

 Fazer comida tipo arroz com restos tudo mexidinho, ovo , verduras e a carne ou peixe. Como hoje, um risoto com o resto das codornas do aniversário... Fritada ou omelete também vai muito bem na segunda!
 Desfiar codornas já prontas foi muito fácil, aproveitar o molho e só acrescentar um pouco mais de água e juntar o arroz ou, como eu fiz, os sete grãos e cozinhar tudo até o ponto de risoto.
 Fazer uma saladainha, aproveitar o resto de bolo e brigadeiro para a sobremesa e não ter que comprar nada para hoje, isso sim são férias.

 As crianças estão na praia com a Joana, não tem sol, estou escrevendo e fotografando enquanto cozinho e minha amiga fazendo palavras cruzadas e experimentando os quitudes e batendo papinho de comadre.
 Mané dorme em todas as cadeiras da casa contanto que seja perto de mim e longe das crianças e esperamos a confusão para daqui há pouco quando eles chegam famintos, sujos de areia e chorosos.
 Mais uma semaninha de folga e depois acaba esta farra.

 À tarde é dia de pão! ( Se não abrir o tempo!) E assim vamos que vamos fazendo o Blog e as comidinhas de férias.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Aniversário

 Aquele dia de aniversário que você quer que passe rápido e que ninguém lembre muito para não ter que ficar sem graça de dizer que não está muito com vontade de comemorar.
 Começou assim, mas foi mudando e ficando gostozinho, desprentencioso, ensolarado, almocinho delícia, alguns amigos, a chegada dos pequenos, umas bebidinhas, uma dormidinha depois do almoço e foi assim até o fim. Comemorado sem muito auê, mas comemorado.

 No dia seguinte continua a comemoração.
 Muda o tudo, bate o maior sudoeste, derrubam-se os guarda-sóis na praia, areia pinica na perna, fecha o tempo, faz frio e todo mundo sai da praia!


 Ótimo, almoço mais cedo.
 Ontem foi codornas com polenta e funghi, hoje peixe com pirão de camarões e curry.
 Brigadeiros, bolo de laranja, Champanhota e vinho!!
 Pra quem não queria comemorar foi bem bom.
 Vou ficar a semana por aqui e parece que vou continuar comemorando um pouquinho todo dia que assim que é bom.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Barrinha de frutas secas

Agora que chegou as farias de inverno nada como entrar na cozinha com as crianças e fazer alguma coisa gostosa para o lanche ou algum pic- nic no quintal ou mesmo na sala e melhor ainda se puderem passar o dia numa das poucas praças de São Paulo.


Vi em algum canal este bolo para pessoas que não podem comer açúcar refinado, ovos, leite e manteiga e achei genial. Na hora não peguei a receita, mas guardei os ingredientes. Hoje resolvi fazer uma experiência e como sou exagerada já fiz um montão para dar um pouco para cada um que for encontrando e deixar a maior parte para a Dorinha e Antonio, meus substitutos de netos!


 Nada mais é do que um monte de frutas secas que fui à esquina comprar: passas, ameixas, tâmaras, damascos, abacaxi, castanha do Pará e amêndoas. Vai do bolso de cada um e do gosto de cada um. Para uma forma de 35x45cm por 40 minutos a uma hora de forno mais ou menos a 180 graus.


6 xícaras de frutas secas

4 xícaras de suco ( qualquer, uva, água , laranja) não chega a um litro

3 xícaras de farinha

Misturar tudo e colocar no forno até entra o palito e sair seco.

Claro que pode fazer a metade desta receita que já é razoável e como cada pedacinho é uma refeição, não precisam exagerar como eu.

 Muito fácil, saudável e delicioso. Melhor ainda, qualquer criança pode misturar e picar as frutas, espremer o suco que preferir de laranja, mexerica, misturar com limão ou maracujá, fica azedo!
 Ficou bem azedinho então eu polvilhei um pouco de açúcar em cima no final e se gostarem de coisas mais doces podem acrescentar uma xícara de açúcar mascavo ou umas colheres de mel, que tal?

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Lulas recheadas

Sabe aquela segunda feira que você acorda cansada , sem saber por onde começar e achando que já está esquecendo alguma ..coisa?

Começa por uma , duas , mas sente que está faltando qualquer coisa...


Quer saber? Vou cozinhar para me acalmar!

Deixei um polvo descongelando e vou fazer umas perninhas para o almoço.

Que polvo que nada, são lulas, e que lulas enormes! Eu detesto lulas grandes, ficam duras.

Droga!


Já sei , mais um golpe da minha peixeira de Cambury, Rose, que de vez em quando apronta na entrega quando não vou escolher e peço por telefone. Pedi dois quilos de lulas, mas lulas grandes que ninguém gosta.


Deixa pra lá.

Vou recheá-las com as perninhas, brotos de alho, tomates, cebola, alho e Quinua.

Refogo tudo no azeite , tempero e encho as lulas e espeto um palito no fim. Frito todas elas cheias, coloco aos poucos um pouco de água e deixo cozinhando em fogo baixo.

Deixo uns bons 50 minutos, uma hora. Sabe aquela música, ponho no fogo e deixo andar, deixo andar...

Um pouquinho de molho de tomate, um pouquinho de conhaque, sal e pimenta do reino, pode ser Xerez, vinho branco, alguma coisa pra dar um gostinho!




Tempos depois, quando a dita cuja estiver passado do estágio de borrachuda para macia e o molho estiver ficado mais espesso, pode tirar do fogo e comer com uma saladinha.

Não foi o que tinha em mente , mas deu para me acalmar.


Esta semana vou pra praia na quarta ou quinta-feira e sei lá quando volto!
 
                         Ar puro... Vida longa...

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Compras de impulso





Saí hoje de manhã para dar minha aulinha na casa dos outros quando no meio do caminho estava um vendedor de guarda chuvas com um do Rio de janeiro estampado pra lá e para cá no trânsito.

Não é que eu me encantei! Era muito cafona! Feio até, mas tive que comprar. Exitei dois segundos que é o tempo de chamar o homem, perguntar quanto é, pechinchar, ver se o sinal não vai abrir, pegar com cuidado a carteira e mostrar que não tem dinheiro... e levar! O coração até bate mais rápido de alegria e logo depois de arrependimento.

Quem não passou por isso?


Coisas do Rio eu compro tudo! Meu guarda telas é uma foto do Rio vista do Cristo, no meu armário tem outra foto do Rio 360graus da praia de Copacabana e assim vai minha paixão. Tinha que ter este guarda cuva cafona carioca!

Fui feliz da vida dar aula pra minha aluninha cozinheira.

Estava me esperando com um filé mignon, pedaços de frango, salmão, filé de peixe, tomates para molho e muita animação.

Sabe o que ela estuda? Necropsia! Isto, cadáveres! Não é o máximo!


Ela quer trabalhar no Instituto Médico Legal, parece coisa de seriado de televisão, Dexter, ou esses de policiais. Muito louco alguém gostar disso, interessante mesmo e enquanto isso vamos fazendo roast beef, papillotes de peixe, salmão com crosta de amêndoas e gergelim, frango ao Curry, molho de tomates, salada de batatas, filés de frango com laranja.


Tá bom pra uma aula?

Muito divertido essas conversas e agente acaba fazendo tudo rapidinho, ela experimenta tudo e descobre o que está faltando, vamos criando os sabores e descobri que ela adora enfeitar os pratos depois.


Voltei feliz da vida com meu guarda chuva novo, agora só falta chover, coisa que não é época.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Codornas





Toda criança tem mania de uma comida em alguma fase da vida. Ou elas passam a comer só arroz, ou adoram mingau de aveia, ou detestam feijão, adoram cenoura, enfim inventam mil coisas diferentes para encher a paciência dos pais na hora da comida.

Lembro do Chico pequeno que tinha uma época que odiava pastel e amava ovos de codorna, depois claro, de ter passado pela fase do arroz e outras coisas. O Joca era mais razoável para comer.

Na fase dos ovinhos resolvemos que ele iria criar umas codorna , assim poderia comer ovos a toda hora que bem entendesse.

Foram ele e o avô comprar uma gaiolona, várias codorninhas poedeiras , ração e pronto! Iria ser um criador de codornas.


Lindinhas, pintadinhas e não davam muito trabalho. Colocou nomes, estava todo orgulhoso!

Acho que duraram uns dois a três dias, coitadas.

Na terceira manhã apareceram todas mortas!

O gato da vizinha veio e fez a festa!

Bom, até hoje ele odeia gatos e adora codornas e ovos de codornas!!

Nesta época nem comíamos codornas, não era fácil assim de achar como hoje que têm em todos supermercados.
O que sempre comíamos na casa dos meus pais eram pombinhos, borrachos, aqueles que ainda nâo tinham saido do ninho.
Uns pombos chamados Kings, que eles criavam para isso. Era a maior delícia, coisa que nunca mais comi e não sei se tem para vender em algum lugar. Nunca soube.

Devem estar pensando que eu sou a maior destruidora de lares de aves! Falando assim das coisas parece meio estranhas mesmo, mas hoje é que é bem mais estranho porque só compramos tudo pronto, não temos criações, pelo menos nas grandes cidades e então estes assuntos de criar, matar e comer parecem bizarros, caçar e comer não existe mais.
Por um lado é bom, já pensou a trabalheira? Ahahaha! E é claro que ainda existe tudo por aí!

Fiz as codorninhas como sempre com cerveja preta, mostarda, sal, pimenta e alecrim.

Coloquei no forno cobertas com aquele papel transparente que é muito melhor que o alumínio porque doura um pouco enquanto vai assando.

Virei as bichinhas de lado, coloquei umas batatinhas e deixei dourar mais tempo sem o papel.

Bem simples e rápido.

Sabe aquele doce de casca de laranjinhas kinkan?

Coloquei no prato junto com as batatas, a codorna e combinou muito. Delícia!

Chico veio comer...


segunda-feira, 4 de julho de 2011

Geleia de mexerica e de laranjinha kinkan







Em retribuição à geleia de laranja eu resolvi fazer, como uma boa carioca, uma de mexerica com aquele açúcar que adoça a mesma coisa e engorda a metade.

No sul se chama de Bergamota e tem aquele cheiro inconfundível, delicioso que não sai dos dedos tão fácil.

Depois de co;ocar de molho, dá para ver na água o óleo na superfície!


Comprei também laranjinhas Kinkon para fazer outra geleia e pretendo levar para praia nessa temporada de inverno para os longos cafés da manhã, já que vai fazer friozinho como todos já sabem.

Nas receitas da minha avó ela colocava a mesma quantidade de fruta para a de açúcar, mas eu já vou colocar menos ainda de açúcar, sabe como é, cada geração vai diminuindo um pouquinho.

Eu sei que os caroços é que dão a pectina, a gosminha da geleia, pode-se comprar pectina em pó ou não colocar nada , nem caroço , nem pectina, só o açúcar.



Corto a casca em tirinhas e bato resto a água e a polpa no liquidificador só um pouco, no pulsar.

Nas laranjinhas Kinkon eu corto todas elas em rodelinhas bem fininhas e se for para fazer doce, tiro o miolo e deixo só a casca cortada ao meio, o que fica lindo depois de pronto.

Gente, não tem muita novidade mesmo.

Geleia é fruta, açúcar e se precisar água, um litro. A tal da pectina também ajuda para a consistência se não tiver caroço.

Minha avó colocava os caroços num saquinho de filó, mas os filós de hoje em dia são de nylon e derretem e por isso uso pectina em pó.

Esse açúcar light é que é novidade na praça

No meu casamento as mesas foram enfeitadas com arranjos que tinham laranjinhas kinkan e flores de jasmim imitando flores de laranjeira , meu bolo era enfeitado com metadinhas de laranjinhas também.


Não é para ter uma boa recordação?

Nossa!

Não eram enfeitadas com laranjinhas e sim com limões! Puxa vida!

Mas o bolo era com elas, com certeza.



1Kg de fruta

½ k de açúcar

1 colher de sopa de pectina

½ l de água



Deixar ferver em fogo baixo até engrossar e tirar a espuma de vez em quando.

Se for fruta cítrica, deixar de molho em bastante água da noite pra dia seguinte e jogar a água fora.

Se for fazer diet colocar Linea ou qualquer adoçante que vá ao fogo. Não é a mesma coisa.

Sabe o que eu acho? Coma uma colher de geleia normal, não vai fazer diferença e é tão melhor!

Coma menos pão, ou tome chá em vez de leite.

Passei o domingo depois do almoço com as laranjinhas, as mexericas e tomando conta do Mané, acho que ele melhorou!

sábado, 2 de julho de 2011

Mané





Coisa mais complicada essa coisa de ser Deus!

Coisa mais complicada ainda é saber quando um cachorro está sentindo dor, desconfortável, de saco cheio ou com uma vontade enorme de continuar.

Chega uma hora que nós humanos temos que decidir o que fazer com os bichos que trouxemos para casa e tratamos como crianças a vida inteira, só que na verdade eles só fizeram o que nós queríamos que eles fizessem.

Nada de muita liberdade, de fazer xixi ou coco em qualquer lugar, dormir, só ali na casinha, comer aquela ração sem graça, de resto, fazer gracinhas, correr pra lá e pra cá, isso quando moram em casa porque se moram em apartamento é só quando vão dar uma voltinha na coleira e olhe lá!

Será que é uma vida boa?


Estou na maior sinuca de bico.

Mané tem 15 anos, está com um grava problema de coração que apareceu agora e passa a maior parte do tempo tossindo e tristonho.

Algumas horas parece que melhora, outras volta tudo à estaca zero.

Já fiz todos os exames , estou dando os remédios, mas mais do que isso acho muita pena ficar cutucando esse cachorro velhinho para que ele viva mais alguns dias, meses e mal.

Os veterinários estão se comportando como médicos! Querem prolongar a todo custo a vida do cachorro , custe o que custar.


O Mané chegou logo depois que meu irmão morreu porque estava tão carente que queria passar todo o tempo com alguém que me amasse incondicionalmente, meu cão!

Ele é um ótimo cão, super educado, querido aqui na rua e no prédio por todas as crianças, faz o maior sucesso quando toma café comigo sentado na calçada, por causa dele conheci milhões de pessoas no bairro, as crianças sabem o meu nome ou me chamam de babá do Mané e ele é convidado para as festinha de aniversário.
Fora isso, comecei a levá-lo para praia depois que mudei e se tornou uma companhia  nas estadias que ficava sozinha.

Agora o quê que eu faço?

Além de tratá-lo muito bem, quando é que chega a hora de parar de tratá-lo ?

Como convencer um veterinário que você sabe mais do que ele ?

É uma coisa muito complicada mesmo bancar o Deus.

Não quero esse papel pra mim!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Geléia de laranja Bahia


Tenho uma vizinha gaúcha que mora aqui do lado e que adora fazer umas surpresas. De vez em quando aprece aqui em casa com uma figada que a mãe fez, uma toalhinha com croché que ela própria tricotou e montou e ontem ela apareceu com um vidro de geléia de laranja.

Eu sou tarada por geléia de laranja por duas razões: uma que minha avó vivia fazendo nas madrugadas acordada e me traz na memória aquela figurinha cozinhando pra lá e pra cá, altas horas da noite em Petrópolis e outras histórias que já contei. Lembro que tinha que ficar tirando espuma para não ficar amarga, deixar as cascas de molho na água, achava tudo aquilo muito complicado, mas o resultado era lindo. Um dourado cheio de tirinhas e admito que quando era menor não era a minha preferida por ser um pouco amarga mesmo, gostava mesmo eram as de amora e jabuticaba.

Outra coisa é que quando morei em Londres a única coisa que ganhava todos os dias, de bandeja, eram umas torradas, geléia de laranja e chá!

Também me veio agora um pequeno restaurante que ia de vez em quando, muito inglês, chamado Hungry Horse, que tenho até hoje uma xícara de recordação que servia meio pato tostadinho e uma molheira com a melhor geléia de laranja do mundo para jogar em cima.

Se ficar aqui escrevendo vou lembrar de mais algumas coisas então vou deixar a receita da minha vizinha que foi uma alegria aqui em casa e quando acordei hoje só tinha meio pote de geléia porque meu filho e marido adoraram e comeram de ontem pra hoje, ontem com panquecas e hoje no café da manhã.

Já liguei para agradecer e pedir a receita dela que pode ser diferente das outras que tenho, mais doce até , porém fez muito sucesso!

Para 2 potes grandes:
3 laranjas Bahia (porque são as menos amargas )
2 litros de água
1 kg de açúcar
Deixar as laranjas cortadas ao meio dentro d´água numa panela bem grande da noite pro dia e jogar a água fora.
Colocar um litro d´água numa panela , o outro no liquidificador com as laranjas e bater um pouco para triturá-las mas deixar uns pedacinhos.
Colocar na panela junto com o açúcar e deixar ferver tirando de vez em quando a espuma. Quando começar a desgrudar estará no ponto, NÂO MEXER PARA NÂO AÇUCARAR!!!