domingo, 31 de outubro de 2010

Conhecer Gumbo feito com alegria!



Quer coisa melhor do que ir almoçar na casa de amigos e conhecer outras pessoas que entendem de cozinha, são simpáticos, divertidos, interessantes, generosas porque levaram coisas maravilhosas para experimentarmos e ainda por cima cozinharam o almoço!


Eu fiquei de lá pra cá só bebericando, provando e fotografando.

Aprendendo, dando risada e conhecendo gente nova, revendo grandes amigos, me divertindo a beça como de costume. Até dançar dançamos e cantamos também, desafinadas as mulheres, mas corajosas...

O cardápio era um tal de Gumbo, uma comida Creole.

Entrada: gordura de porco enterrada, fatiada fininha, patê feito em casa e aí vai...

E-mail para lá e para cá até estar tudo combinado, as pessoas as coisas, quem leva o quê, Pedro vinhos, Magoo coquetéis,os Martines, sobremesas, entradas, frango, camarões, quiabo, farinha, arroz, caldo de legumes, lingüiça, cebolas...


Baita almoço!

Não imaginam que comida deliciosa!

Meio uma sopa com todos esses ingredientes, apimentado, quiabo derretido, camarões enormes por último, prato de sopa! Quem quiser põe um pouco de arroz, ou não.

Sustança! Bom! Bom demais!

Vinho, muito vinho depois de muitos Martines.

Deu para imaginar a farra?

Várias sobremesas: Tarte Tatin de pêras, a minha de amoras, sorvetes mil, bolo de chocolate.

Só cantando e dançando depois, rodopiando e rindo!!!!

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Pudim de amoras pretas, mirtilles e peras

Nada como ser convidada para casa dos outros para um almoço:

Levo a sobremesa!


Chance de fazer doce sem comer tudo!

Peguei um livro folheei, escolhi, saboreei, escolhi e inventei!

Saiu a seguinte receita by me:

Massa:

2 x de farinha

150 g de castanhas do Pará

2 ovos

1 colher de sobremesa de fermento

1 xícara mal cheia de açúcar demerara, ou o normal

½ xícara de leite

Bati tudo na minha centrífuga maravilhosa.

Para o recheio:

3 caixas de amoras pretas

1 caixa de mirtille

6 peras das pequenininhas cortadas em cubos

2 sucos de limões e açúcar demerara, 2 colheres para misturar.



Numa forma que tenha o fundo removível despeje as frutas deixando o caldo de lado e coloque a massa às colheradas até cobrir todas as frutas.

Forno pré- aquecido 180 graus por meia hora ou até formar uma massa dourada.

Polvilhar com açúcar e esquentar na hora de servir com creme azedo ou sorvete.

Levar para a casa dos amigos queridos e comer juntos com todo mundo que engorda muito menos e satisfaz muito mais!

E viva o Fluminense que está na ponta do Brasileirão!!!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Atum TORO

Quem gosta de atum? Toro !!!

Achei ontem um pedação lindo, maravilhoso que deu vontade de comer cruzinho na hora, mas como fui jantar fora ficou guardadinho pra hoje e não pode passar de hoje.

Como vamos comê-lo à noite não vai ser mais totalmente cru.

Olhei no meu armário, vi que sementes tinha para embrulhá-lo, pimenta, amêndoa, girassol, gergelim e sal grosso.

Moí um pouco todas elas juntas com o sal, espalhei no meu pedação de atum e depois peguei um pouco delas em pedaços e grudei em volta.

Feito isto, coloquei azeite na frigideira e fritei todos os lados deixando o meio bem cru.

Preparei um molho com Shuyu, Wassabi e mel, deixei ferver bem para engrossar um pouco e pronto!

Belo jantar Heim? Arroz japonês na panelinha e uma verdurinha cozida.

Chá! Muito chá... e cinema... muito cinema...

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Wok

Wok quela frigideira maravilhosa asiática que dá para fazer todas as comidas possíveis e imaginárias.


Se eu tivesse que escolher entre uma peça de utensílio mais versátil para a cozinha, acho que seria esta.

Já fiz de tudo na minha Wok, desde bife até risoto. Tudo dá certo, é incrível.

Hoje resolvi fazer uns legumes, couve flor e brócolis, uns cogumelos com alho, óleo de gergelim, azeite, shoyu e depois acrescentei o macarrão de arroz transparente que cozinhei por 5 minutos.

É uma refeição bastante gostosa e leve.

Não ando muito inspirada mesmo, devo confessar.

Nessas horas é que umas misturinhas assim caem bem. Nada de carne, comer em potinhos com hashi é outra coisa gostosa e parece mais simples e íntimo.

Não sei explicar por que...

Deixo a Wok esquentar bem, ponho um fio de azeite, deixo os legumes fritarem até ficarem queimadinhos em uns pedaços, só depois coloquei os cogumelos que suam um pouco deixando um caldo. Coloquei o shoyu, e o macarrão já cozido.

Potinho, hashi e servi na própria Wok.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Carne moída com Nirá no filão



Tem tanta gente que detesta carne moída, eu acho uma coisa do outro mundo! Mil e uma utilidades.

Sempre tenho um pouquinho congelada para fazer uma panquequinha, um prato de purê com carninha moída por cima, filão com carne moída ou como se diz na minha terra, bengala, macarrão, nhoque e por aí vai as mil possibilidades da carne moída, quibe, porpetonoes, almôndegas...


Como pode detestar uma coisa tão versátil?

Agora, é obrigatório fazer uma carne moída bem feita, senão é nojento mesmo! Lembra comida de colégio, pelo menos comida de colégio do meu tempo.

Aquela carne moída em pelotes, cinza, com caldo transparente e gosto de água suja! Hughut! Não dava para comer!

O segredo da carne moída é fritar bem antes de mais nada. Antes até de temperar.

Fritar até ela ficar marrom e depois temperar com sal , cebola, tomates, molho inglês, um pouco de massa de tomate e tudo o que quiser e tiver direito, mas só depois que ela estiver toda soltinha e douradinha.

Aí pode colocar passas, azeitonas, ovos cozidos, Nirá, chuchu.

Fazer molho com um pouco de água, colocar um pouco de creme de leite, mostarda.

Noutro dia estava aqui com a Fraps, minha amiga, e ela disse que a mãe dela fazia essa bengala, filão aberto com carne moída e colocava no forno.

Deu vontade! Fiz!

Chico, meu filho pediu pra colocar ovo cozido e queijo e eu quis o Nirá...

Saiu este prato pro jantar com uma bela salada!

domingo, 24 de outubro de 2010

...continuação do Osso buco com Polenta

Domingo com polenta e osso buco, nada mais tradicional, nada mais paulista! Mineiro...


Pra falar a verdade nem sei se é mesmo paulista, italiano, só sei que não me lembro de comer polenta no Rio. Angú!

Faço a minha polenta com caldo de carne. Gosto dela mole, com manteiga e um pouco de queijo.

O osso buco eu frito bem as carnes, passando farinha de trigo antes para o tutano não sair. Não mexo muito também por causa disto. Ponho cebola, alho, tomate, alecrim, manjericão, tomilho e vinho tinto. Depois de fritar as carnes, retiro do fogo. Frito os temperos coloco de volta as carnes com osso e coloco o vinho e deixo cozinhar em fogo baixo até a carne ficar bem macia e começar a desmanchar.

Enquanto isso, já dissolvi a farinha de milho no caldo de carne e fiquei mexendo até dar o ponto mole, coloco bastante manteiga, um pouco de queijo parmezão e ponho num prato grande e raso para derramar o ossobuco por cima!

Nada muito complicado, mas é trabalhoso e bem gostoso com um belo vinho pra um dimanche não há quem não se desmanche...

Que tal o trocadilho?

sábado, 23 de outubro de 2010

Osso Buco com Polenta,ou melhor, Cunca...

Antes, eu ficava sempre pensando na comida que iria fazer para poder escrever no Blog.


Agora, eu tenho uma história e fico pensando em que comida fazer para escrever no Blog.

O quê será que está acontecendo?

Em todo caso vou começar pela história que veio primeiro e depois a receita que pensei na volta do passeio.

Saí para passear com meu cão Mane e encontrei minha vizinha com seu cão Chitão.

Eles são apaixonados um pelo outro, um caso estremo de homo sexualidade canina , chagamos a conclusão que não se pode fazer nada a não ser apoiar, então saímos com os dois felizes pulando pelas ruas da cidade e nós duas conversando e desenroscando as correntes até que nos enchemos e cada uma foi pro seu lado.

Conclusão da conversa:

Quando eu era pequena meu irmão, Joãozinho, não conseguia falar meu nome, Mônica, então me deu um apelido, Cunca. Assim como o Antônio não sabia e me chama de Tata.

Nunca mais tive outro apelido.

Sabe o que isto significa para uma menina num colégio só de meninas cheio de Bels, Kits, Patis, Lus, Ninas. Morria de inveja!

Cunca? Era muito íntimo. Só meus pais e meus irmãos e olhe lá! Ninguém mais nem sabia desse nome.

Só ressuscitei quando tive uma cachorrinha bassé pretinha que se chamou Cunca e depois e antes disso nunca tinha ouvido falar desse nome até hoje quando...

Na conversa com a minha vizinha, no meio do namoro dos nossos cachorros, ela contou que o marido e a irmã estão fazendo cerveja, etc e tal enquanto a filhinha fica pra lá e pra cá chamando a tia o tempo todo Cunca! Cunca!

Como? Cunca?

Eu?

Como é o nome dela? Fulana, não tinha nada de Mônica, mas o apelido era Cunca!

Não é demais? Também coisa de pequeneninha de irmãs, do pai que chamava qualquer coisa e virou Cunca, sei lá.

Voltei para casa como se tivesse ganhado na loteria!

Mandei mil beijos para minha Xará de apelido e morri de saudades do meu apelido que o meu querido irmão me deu.

Se bem que agora eu tenho outro que está quase indo embora porque o Antonio já me chama de Mônica de vez em quando e de vez  de Tata.

Ah! Se bem que tenho um mais novo ainda, vódinda! Este sim é o mais novo dos novos.

Amanhã posto a receita, porque só vou fazer amanhã mesmo.
Não agüento vou postar isso agora. Ahahahah!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Salada de queijo de cabra

Tem dias que só uma saladinha basta.


Mas não é uma saladinha qualquer. Pode ser pouquinho porque a fome é quase nada, mas não podemos descuidar do espírito.

Um queijinho de cabra, umas folhas de manjericão, pupunha cortada bem fininha e tomate maduros também cortados em rodelas.

Nada disso teria graça se fosse frio!

Frio iria ser uma simples e sem graça salada. Agora quente!

Com um sal grosso, pimenta moída na hora, azeite de primeira e balsâmico...

Muda de figura.

Grelho tudo em frigideira bem quente com um fio de azeite, deixo o queijo formar uma crostinha e arrumo num prato.

Um copo de vinho, um pão e umas uvas para sobremesa.

Vamos à luta que é sexta feira e ainda a semana não acabou!

Preguiça...

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Chá de maçã

Tomei chá de maçã.

Hoje tive a minha primeira aula de yoga.


Nunca pensei que fosse me sentir tão bem num lugar!

Tão paparicada.

Se bem que paparicada não é bem a palavra, é bem cuidada!

Tão bem cuidada...

O lugar é especial, muito bom astral, de bom gosto, iluminado, quieto, cheio de pássaros, aconchegante.

A professora séria, firme e gentil.

A música maravilhosa.

Os exercícios, tudo que pedi a Deus, respirar, respirar, respirar...

Relaxamento com almofadinhas quentes...

No final uma conversa com chá de maçã.

Não dá para descrever o prazer de ter achado este lugar, sentir o que senti, saber que posso continuar fazendo sempre, foi um presente para mim.

Veio na hora certa!

Sempre procurei, não sabia que existia, mas como a professora disse:

Sabia sim, por isto está aqui!

Graças a uma amiga, resgate de uma amizade querida, estamos fazendo juntas.

Melhor ainda!

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Bisteca de porco

Senta que lá vem história!

Toda vez que alguém fazia anos lá em casa enfeitávamos o lugar do café da manhã de flores colhidas no jardim.

A pessoa escolhia o que iria comer o dia inteiro, no almoço e no jantar e ainda ganhava presentes e quem sabe, faziam festinha de aniversário.

Sempre comemoramos muito!

Meus irmãos e eu fazíamos anos no meio das férias, eu nas de Julho e eles nas de verão, mas mesmo assim lembro de várias festas na casa da minha avó, no Country Club, depois de grande em casa com dança, lembro de festas em Petrópolis para meus irmãos, das balas de coco quentes... Das guerras no morro de coco de vaca contra coco de porco... Das brincadeiras de mamãe posso ir? Quantos passos?


Nossa se começar não acabo. Mil festas, mil brincadeiras...

Bom, comecei isso para falar da minha comida de aniversário favorita quando era bem pequena: bisteca de porco.

Pode? Coisa mais sem pé nem cabeça?

Adorava aquela coisa fritinha, com arroz e salada. Nem me lembro do que mais. Nem da sobremesa, nem do bolo. O resto não ligava.

Sabe qual era o presente que eu mais gostava durante alguns anos?

Era uma bola colorida de encher. Aquelas bem simples de gomos coloridos que enchem com um pino. Bem leves e que vão bem longe e alto.

Minha bisavó é quem me dava todo aniversário, pelo menos uns dois aniversários de 5 e 6 anos. Eu adorava aquilo! Esperava muito pra ganhar e adorava brincar com aquela bola.

Criança é bem simples mesmo, depois agente cresce e fica este monte de complicações!

Bisteca de porco é bom deixar temperando com limão, alho picado, sal e pimenta e depois fritar em um pouco de óleo senão fica muito sem graça.

Vou confessar que quem vai fazer tudo isso hoje é minha fiel escudeira Tide porque vou à ginástica, ah! Comecei yoga, e depois passo o dia com meu super hiper querido sobrinho neto Antonio, natação, piscina, lanche e como diria o Ucho: muitas farras!

Um bom acompanhamento é purê de batatas, salada de repolho... Ela vai escolher e eu fotografar...

Não adianta, eu vou comer antes de ir para a mesa, quando estiver no papel toalha escorrendo e por isso sempre compro o triplo, some quase todas antes do jantar.

O Joca e o Chico acabam roubando algumas também ou acabavam... Não estão por aqui... Mas o Antônio vai estar e aprenderá rapidinho...

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Torrone

Minha sogra Joaninha fez anos e eu dei um torrone, entre outras coisas, pra ela.


Me ligou dizendo que adorou o torrone e que ele era lindo!

Eu também adoro!

Quando ela me telefonou lembrei do Salim.

Na minha rua, no Cosme Velho, toda a tarde passava um senhor com uma cesta de palha nos ombros cheia de guloseimas e ele tocava um instrumento que fazia ling-ling. Como aquele que tinha na praia vendendo pirulito de açúcar queimado e biscoito enroladinho no saquinho de papel, ling-ling. Um pedaço de madeira com um ferro que vai balançando na palma da mão e o ferro vai batendo na madeira fazendo o som e chamando a atenção das pessoas.

Salim era o nome dele. Sempre queríamos alguma coisa, ou pão doce, chiclete, pé de moleque ou torrone.

Torrone era bem pequeno com duas camadas de hóstia por fora, no meio bem grudento e branco e com amendoim. Era o mais baratinho.

Não era todo dia que tínhamos dinheiro para comprar. Era um inferno conseguir. Ficávamos pedindo fiado, para as empregadas, minha mãe sempre estava trabalhando, não tínhamos da onde tirar. Ou melhor, tínhamos sim!

Meu irmão e eu nos vistamos com as roupas mais velhas e sujas possíveis, nos lambusávamos de terra, sentávamos no muro da nossa própria casa e ficávamos pedindo esmola.

É isso mesmo: Uma esmolinha, por favor!

Os vizinhos achavam graça e davam umas moedinhas.

Não lembro se a Gilda participava desta brincadeira conosco, éramos tão pequenos que achávamos que ninguém estava nos reconhecendo.

Quando o Salim passava já tínhamos dinheiro para o torrone.

Lembro de vender minhoca com a Gilda para a Lúcia, nossa vizinha da frente. Dávamos nome para elas e tudo. E assim íamos nos virando...

Tinham as cigarras também! Outra história...
Um amigo meu lembrou bem: o instrumento é a matraca e o biscoito é o biju!!! Brigs Ucho!! beijo!

Strogonoff da Marilia


Saí para comprar peixe e no meio do caminho encontrei uma promoção de filé mignon...
Não tive dúvidas, troquei o cardápio rapidinho.
Comprei os ingredientes para o strogonoff, champignon, massa de tomate, creme de leite, batata palha e saí satisfeita pela troca.

Amanhã tem feira e compro trilha, ando com uma vontade de comer trilha fritinha com salada.
Vou fazer a receita da minha mãe, esta que está no caderno dela e ela espalhou para a família! É uma receita americana e está nos cadernos dos outros como Strogonoff da Marília.
O segredo é fritar bem a carne e separar e o Sherry depois de fritar a carne.
Fritar a cebola na mesma frigideira junto com os champignons, por um pouco mais de manteiga e molho inglês.
Juntar tudo na panela e colocar o creme de leite e o molho de tomate ou Ketchup.
Aqui está escrito suco de tomate, mas depois de um tempo virou Ketchup ou mesmo

 uma colherada de massa de tomate.
O tal de suco de carne nada mais é do que molho inglês e assim vai tomando forma a receita feita hoje em dia na nossa casa. No final se estiver muito grosso pode colocar um pouco de leite integral. Provar e acertar o sal.
O Sherry também pode ser substituído por Brandy de Jerez.
A batata palha não é mais frita na hora, agora compramos a de saquinho. Que feio!
É uma delícia do mesmo jeito, não tem que não goste de Strogonoff.
Comida de festa, festinha de criança, festa de adolescente, almoço de férias, fim de noite...